Atiradores matam oito em escola de Suzano

Dois jovens, Luiz Henrique de Castro, 25, e Guilherme Monteiro, 17, abriram fogo contra alunos e funcionários do colégio Raul Brasil na manhã desta quarta-feira, 13/03. Após o ataque, se mataram. A polícia investiga a motivação do atentado

Redação DC
13/Mar/2019
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Atiradores matam oito em escola de Suzano

Na manhã desta quarta-feira, 13/03, dois adolescentes invadiram a escola estadual Raul Brasil, em Suzano, na Grande São Paulo, e abriram fogo matando ao menos 10 pessoas, cinco dos quais eram alunos. Também foram mortas duas funcionárias do colégio e um empresário que tinha loja próxima ao local, além dos dois atiradores.

Os atiradores foram identificados como Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, 25. Eles eram ex-alunos do colégio. Segundo a polícia, após o atentado, Guilherme matou Henrique e se suicidou.

De acordo com testemunhas, o atirador menor de idade, Guilherme, chegou à loja do tio, Jorge Moraes, por volta das 9h15. Entrou sozinho no local, onde também funciona um estacionamento e um lava-rápido e disparou três vezes, matando Jorge, que tinha a loja há 27 anos. Ele deixa três filhos. 

Depois seguiram para a escola, durante o intervalo das aulas e abriram fogo. Eles também usaram uma machadinha e uma besta (uma espécie de arco para lançar flechas) durante o ataque. Além dos mortos, nove pessoas ficaram feridas.

Vídeos de câmeras de segurança mostram os atiradores parando um carro branco em frente ao colégio e entrando pelo portão principal. Minutos depois as imagens são de correria de alunos, alguns pulam o muro da escola para escapar dos agressores.

As motivações do crime ainda estão sendo investigadas pela polícia.

REPERCUSSÃO

Às 15h59, o presidente Jair Bolsonaro postou em sua conta no Twitter uma mensagem de solidariedade às vítimas do massacre. "Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atendado ocorrido hoje... Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos!", escreveu o presidente.

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, também lamentou as mortes. "Não podemos aceitar que o ódio entre em nossa sociedade", disse Toffoli, em mensagem no início da sessão plenária do Supremo na tarde desta quarta-feira. "Violências como essa não fazem parte da nossa cultura. A juventude traduz futuro e esperança. Não podemos aceitar que o ódio entre em nossa sociedade", complementou o ministro do STF.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foi ao local do atentado e prestou solidariedade às famílias das vítimas. "Foi a cena mais triste que assisti em toda minha vida". "Estou chocado com o que ocorreu", comentou o governador.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), recorreram ao Twitter para se solidarizar com as famílias das vítimas do ataque.

"A tragédia de Suzano, hoje, mostra que é hora do Brasil unir forças e competências para compreender o que houve e impedir a repetição de massacres como este", escreveu Maia.

O presidente do Senado se disse perplexo com a notícia do ataque e tuitou: "eu me solidarizo às famílias das vítimas e espero que as reais causas dessa tragédia sem descobertas".

 

IMAGEM: Reprodução

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